terça-feira, 16 de novembro de 2010
Cabral continua o fanfarrão de sempre
Sergio Cabral faz o que quer com o noticiário do ‘Globo’.
Hoje, o jornal informa que o governador deverá fazer dois ministros: o da Saúde e o das Minas e Energia.
Ou os repórteres, ou o governador, deram para beber no horário do expediente.
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O PSB fez seis governadores, e o PMDB apenas cinco.
Com esse cacife, os socialistas estão reinvindicando quatro ministérios.
Já o fanfarrão do Rio acredita que, da cota do PMDB, dois ministérios serão indicados por ele.
Ele quer a Saúde, transferindo assim as algemas para Brasília, e mais o das Minas e Energia, o xodó da Presidenta.
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Desde que Dilma se transferiu para a Casa Civil, Minas e Energia ficou com o PMDB do Maranhão, leia-se José Sarney.
O diferença de votos que Dilma teve no Rio, contra José Serra, foi a mesma diferença que ela obteve no Maranhão. E isso em números absolutos. Só que lá, o eleitorado é de apenas 4 milhões de eleitores, contra 12 milhões do Rio.
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Cabral diz que o Rio deve ficar com Minas e Energia, pois tanto a Petrobras quanto a Eletrobras tem suas sedes na capital fluminense.
Mas isso desde suas criações.
Por que será que Cabral não teve, no governo Lula, não o ministério, nem a presidencia dessas estatais, mas pelo menos uma diretoria?
Por uma razão simples: ele não tem quadros.
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No mesmo noticiário de ‘O Globo’, está dito que ele trabalha por Jorge Picciani.
A notícia certamente só pode ter sido dada para agradar o próprio Picciani.
Não teria o menor sentido Dilma fazer um ministério de derrotados.
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Fora isso, é sabido que o PMDB não confia, quer distância, e boa parte de sua liderança detesta o governador Sergio Cabral.
Ele já deu diversas provas de traição ao partido.
Em foi o único governador que ficou contra a candidatura de Michel Temer para a presidência do PMDB. Na época, Cabral fez o possível para eleger Nelson Jobim , cuja candidatura durou pouco mais de 24 horas.
Depois, emprestou a barriga para que Lula gestasse a candidatura de José Gomes Temporão para o ministério da Saúde, contra o desejo do partido.
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A diferença de votos que Dilma Rousseff obteve no Rio foi ridícula.
E isso porque ela não contou com o empenho do governador na campanha.
Nem Cabral, nem Picciani, gastaram um único tostão no segundo turno.
Cabral abandonou a campanha e viajou, de férias, para a Europa.
Cabral não participou de nenhum ato político em favor da candidata, a não ser nos momentos em que ela estava presente.
Cabral não foi a Brasília cumprimentar Dilma e nem ouviu o seu discurso.
Cabral disse, no Twitter, que ele telefonou para parabenizar Lula. O governador acredita firmemente que Lula é quem comandará o futuro governo.
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A quem interessar possa.
Os tres governadores queridinhos de Dilma são Cid Gomes (CE), Jacques Wagner (BA) e Eduardo Campos (PE).
Exatamente nessa ordem.
Quem quiser prosseguir nessa lista, e nomear os três seguintes, também não encontrará o nome de Cabral.
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